CAMPEONATO DE CLÁSSICOS NSR EM DUPLAS – 3ª PROVA
“EM NOITE DE “DUETOS IMPROVÁVEIS” FOI A STAR RACING QUEM MAIS LUCROU”
Mais parecia uma noite dedicada à “Guerra das Estrelas”. Desde as fantásticas máquinas passando pelas verdadeiras estrelas que foram os pilotos, até ao visitante surpresa que chegou mesmo a tempo da estreia.
Nove duplas se propuseram a participar em mais um episódio desta fantástica série de ficção científica. Esta saga vai no seu terceiro capítulo e ainda haverá muita história para contar até ao final da mesma.
Se nestas séries cada episódio tem sempre uma história nova, neste Campeonato cada prova tem uma história sempre diferente ou com nuances muito importantes para o resultado final da mesma.
Vamos então começar por fazer passar pela “Red Carpet” as verdadeiras personagens ou melhor os atores deste episódio e comentar à medida que eles passam por nós.
Equipa Star Racing, bem conhecida pela sua versatilidade e composta por dois bons atores, Raúl Pinto e Luís Alcino, não deixaram os seus créditos por mãos alheias e com uma brilhante atuação, conseguiram levar a sua nave, um fantástico e rápido Porsche 917 K em velocidade warp II até ao primeiro lugar, totalizando umas incríveis 508 voltas com isso chegando com sucesso ao planeta SCP Tython.
Já de seguida vimos a chegar até nós a equipa dos Absolute Beginners, Luís Faria e Márcio Teixeira, disfarçaram a sua nave num fantástico Porsche 917K mas do tipo Tuga Reggae e num esforço titânico lá foram dando luta aos primeiros ( Star Racing ) mas nunca conseguindo aproximar a sua nave de forma a dar o tiro certeiro que acabasse de vez com os objetivos dos seus maiores opositores. Terminaram as umas simpáticas sete voltas tendo ainda ficado algo longe do Planeta SCP Tython.
Eis que chegam os guerreiros de S. Roque. A equipa constituída por Filipe Morais e Lino Marão, ainda não tinham tido uma missão com sucesso. Efetuados alguns melhoramentos na sua nave, eis que o Ford MK IV desta equipa conseguiu levar de vencida alguns obstáculos que lhe foram aparecendo e lograram com isso terminar a missão num ótimo terceiro lugar.
Agora começa a desfilar a primeira dupla improvável. Com um dos pilotos a banhos, Pedro Santos leva consigo um novo companheiro, António Pina, um guerreiro já reformado mas que não resistiu ao forte apelo para mais uma missão de grande responsabilidade. Não desiludiu e aos comandos de mais uma nave Ford MK IV, foi o mais forte de todos os outros e com as suas 485 voltas, a Team Seri Racing, chegou em quarto lugar ficando no planeta mais próximo do que a missão determinava, mesmo assim estiveram empenhados até ao fim mas também foram bafejados pela sorte.
Já esta dupla que se aproxima, os Vistos Voadora, teve em Manuel Loureiro, a estrela da companhia. Desta vez, Luís Teixeira teve de dar o comando da sua nave, esta também da nova geração Porsche 917K, a “Manu”, apelido que ficou desde uma grande confusão num bar perto do planeta Voss e que, agora não interessa para nada.
Esta dupla teve uma missão quase impossível e só uma prestação de Manuel Loureiro ao nível de pilotos consagrados, levou ao sucesso da missão. Tiveram à semelhança da equipa da Team Seri, a sorte de lucrarem com a penalização da Equipa Team DSV por ter passado um sinal vermelho mesmo junto ao planeta Belsavis, valendo-lhes esse erro a subtração de 10 voltas.
A única dupla mista, a família Varejão com uma das duas naves de modelo Ford P68, estiveram bem durante toda a missão, não fosse a penalização sofrida ( 10 voltas ), teriam conseguido superar as duas equipas anteriores e classificarem-se no honroso quarto lugar. Tanto Adérito como Manuela Varejão, cumpriram com as suas atribuições mas o juízo final não lhes foi favorável e retirou-lhes as 10 voltas que tanta falta lhes fazia para a classificação final desta “Guerra das Estrelas”.
Restam os últimos dois duetos improváveis, tanto aos TigerSpeed como o CCOP, ficaram muito aquém da missão que lhes foi conferida. Nos Tigerspeed, Jorge Lima foi substituído por Jaime Campos e não foram felizes, a notória falta de habituação à “nave” e a missões com estas características levaram este último a tratar o P68 de forma cordial nunca tendo tirado partido da velocidade de Warp II que poderia debitar. Rui Queirós esteve igual a si próprio e lá foi lutando contra tudo que lhe ia aparecendo pela frente. Fica aqui registado a amabilidade e disponibilidade do seu parceiro para desempenhar as funções que lhe foram atribuídas em tão espinhosa missão.
Por fim resta falar da última dupla, pela primeira vez foi destacada para uma missão e logo a mais difícil até aqui. Nave emprestada, companheiros com desconhecimento de missões e sobretudo a entrada de Miguel Ramos, apesar do nome, ainda é um Rookie nestas andanças. Em resultado de todos estes fatores, fica a colher de pau entregue no final por “Darth Vader” e que demonstra o falhanço nesta missão ao planeta SCP Tython.
Assim termina mais um episódio desta nossa “Guerra das Estrelas”, mais uma noite de casa cheia, ilustres visitantes e muita animação como já vai sendo habitual nesta saga que se chama, “ CAMPEONATO DE ENDURANCE CLÁSSICOS NSR EM DUPLAS”.
Ficam os nossos sinceros agradecimentos pela sua presença e participação aos pilotos, António Pina, Jaime Campos e Miguel Ramos. Esperámos contar com eles para futuras missões sempre com o empenho que mostraram nesta. O Pina teve a oportunidade de sentir o peso do insucesso.
Este universo está cheio de surpresas e de duras batalhas para atingirmos o poder absoluto.
Agora outras batalhas nos esperam. Já no sábado outra missão terá de ser cumprida por estes fantásticos guerreiros. Mudam-se as “naves” ficam os heróis!!!!!
CLASSIFICAÇÃO FINAL
POS | Piloto | Voltas |
1 | Star Racing | 508,8 |
2 | Absolute Beginners | 501,43 |
3 | Clube São Roque | 493,48 |
4 | Team SERI | 485,19 |
5 | Vistos Voadora | 476,40 |
6 | Team DSV | 476,10 |
7 | DMF Racing | 473,12 |
8 | TigerSpeed | 467,43 |
9 | CCOP | 451,6 |
ESCRITO POR: FILIPE MORAIS
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